Tanto pranto no canto do olho.— Cansaço!
Tanto Desencanto num pranto só
Tanto poço. . . Laço no pescoço. . . Tanto nó
Tanto pó, estilhaço, caco. . . Tanto bagaço.
A gente sente na mente a corrente
Desse estresse que aquece e enlouquece,
Desvanesse e enfraquece a prece
E o amor que outrora fora vivo e quente.
Gente. . .!!! Porque tanto tédio e ódio no peito?!
Tanto tempo tentando atormentar o outro. . .!
Tanto mostro, tanto rosto tostado, coração frouxo!
Tanto desgosto, tanto rosto tosco com gosto ignoto,
Com gosto de esgoto nesta triste foto. . . Rosto roto!
Por quê este leito feito de lágrimas! Tudo desfeito!
Está feito, sim. . . P'ra mim, o jardim virou capim
E o que era Pirlim Pim Pim de tintim por tintim
Agora virou festim de piri-piri, siriri (cupim) e rum tão ruim
Roendo o rim. . . Berbequim nas mãos de Caim,
Enfim, o que era azul, Anjos (Serafim), virou carmim,
E vejo-me, assim, no princípio do precipício, sim,
Chorando todo roxo com a cara inchada.— Fim.
Octaviano Joba
Data: 13-18/07/2022
Siriri— [Entomologia] Nome popular em algumas regiões do Brasil dado às formas aladas de cupins, que aparecem em grande quantidade por ocasião da revoada, largando as asas pelo chão.
Fonte: https://www.google.com/amp/s/www.dicio
nario.info/amp.php%3fnome=siriri
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