HOMENAGEM À UM HERÓI (2)
(Poema infinito para Azagaia)
Nunca olvido do ocorrido, vivido e sentido,
Nem duvido da verdade. . . Não duvido!
Eu, cuspido pelas "mentiras da verdade"
Nas grades da dura censura sem candura
Eu. . . Que nunca fui ouvido,
Que, quando ouvido, fui desmentido,
Cuspido de novo,
Rido pelos ruidos promovidos. . .
Convertido em arguido feito um foragido,
Metido em argolas e gaiolas
Agredido e ferido fisicamente
Transferido para um lugar dolente. . .
Agredido de novo por um zumbido,
Rugido, zunido, vagido. . . e mugido,
Já partido e embebido de lágrimas,
Nas lástimas em leves rimas. . .
Eu. . . serei sendo o mesmo sustenido,
Sustentado pelos meus pensamentos,
E sentimentos voando pelos ventos. . .
Eu, vestido de tristeza e incerteza,
Mas despido de frieza,
Dividido entre a vida e a morte,
Sem Norte nem Sul. . . Sem sorte. . .
Bem batido (remexido), e combatido pelos vermes
Tido como bandido. . . denegrido
Sem ter infligido nenhum artigo,
Eu, ungido de lamento e castigo,
Aparentemente Demolido, lânguido. . . de peito dorido,
Supostamente vencido pelo "mal-agradecido",
Serei sempre sendo eu, livre e destemido.
Eu que, —mesmo tendo um cupido desmedido
Pela Paz que agora se desfaz e jaz—,
Fui lido, mas incompreendido;
Fui ouvido, mas desmentido,
Serei eu mesmo a própria zagaia ou Azagaia,
A flecha do cupido que algum coração desmaia.
Octaviano Joba
"Heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências"
William Shakespeare
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