terça-feira, 25 de julho de 2017
RIMAR POR AMOR
Remiro os teus passos pela ruela
Diante da janela quando passas
E na humilde graça de ver-te toda bela
Brilhante feito estrela, Ó minha garça...!
Vem acender em mim a mesma chama
Que outrora ardera entre Tu e Eu
O meu amor por ti meu coração proclama
E é mais extenso que o mar, azul céu
Tantas vezes remei contra a tempestade
Isolado do mundo, na ilha da solidão
Tantas vezes desembarquei no porto da saudade
Acreditando, enfim, que dias bons virão
O meu amor é um oceano, tão profundo
E quem sabe amar sabe que eu te amo, Alima:
Por ti eu daria o coração, daria o mundo
E quem sabe rimar sabe que somos uma rima
Octaviano Joba
domingo, 25 de dezembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Eu sou rio
Sobre as pedras do caminho
Eu sou rio
Sozinho…
Quando o silêncio amordaça
Eu só rio…
- Que graça!
Se o amor vem para ferir
Eu sorrio
Sem fugir.
Eu sou rio
Só rio
Sorrio
Rio eternamente.
Quem me dera!
Quando te vejo
Deixo de ver outra jasmim
Deixo de ver a praia
Deixo de pensar que sim
Que meu porto é qualquer saia…
Quando te vejo…
Quando te vejo
Sinto a poesia naufragar em mim
Vejo o teu olhar ser uma estrela
Vejo que o meu jardim é apenas capim
Vejo que sou gago e falo em chinês, Manuela.
Ah! Quem me dera navegar em ti, remar
Embarcar vitorioso no teu vasto coração
Colher os fonemas da tua língua, rimar
Sentir o calor da amizade na minha mão!
Deixo de ver outra jasmim
Deixo de ver a praia
Deixo de pensar que sim
Que meu porto é qualquer saia…
Quando te vejo…
Quando te vejo
Sinto a poesia naufragar em mim
Vejo o teu olhar ser uma estrela
Vejo que o meu jardim é apenas capim
Vejo que sou gago e falo em chinês, Manuela.
Ah! Quem me dera navegar em ti, remar
Embarcar vitorioso no teu vasto coração
Colher os fonemas da tua língua, rimar
Sentir o calor da amizade na minha mão!
terça-feira, 4 de outubro de 2016
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Sem atalho
Assusto o silêncio que me é imposto
... posto após posto posto em holocausto...
de custos e medo existo assim composto
como um suposto rosto em riste e exausto
de vagar p'las ruas como se mendigo,
de contar as luas, os sóis ao relento...
eu quero é amor, este lindo abrigo,
esta linda casa; humano sentimento…
…ajusto a tristeza num riso vasto
gasto o amor em cada flor que degusto (...)
arbusto firme sou pássaro casto
no nefasto sol padrasto e injusto...
S'a moda muda, conservo o conteúdo,
me desligo num sono profundo
enquanto renasço anjo, anjo miúdo
indo e vindo no lindo findo mundo...
Octaviano Joba
Assusto o silêncio que me é imposto
... posto após posto posto em holocausto...
de custos e medo existo assim composto
como um suposto rosto em riste e exausto
de vagar p'las ruas como se mendigo,
de contar as luas, os sóis ao relento...
eu quero é amor, este lindo abrigo,
esta linda casa; humano sentimento…
…ajusto a tristeza num riso vasto
gasto o amor em cada flor que degusto (...)
arbusto firme sou pássaro casto
no nefasto sol padrasto e injusto...
S'a moda muda, conservo o conteúdo,
me desligo num sono profundo
enquanto renasço anjo, anjo miúdo
indo e vindo no lindo findo mundo...
Octaviano Joba
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