segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Quem me dera!

Quando te vejo
Deixo de ver outra jasmim
Deixo de ver a praia
Deixo de pensar que sim
Que meu porto é qualquer saia…

Quando te vejo…
Quando te vejo
Sinto a poesia naufragar em mim
Vejo o teu olhar ser uma estrela
Vejo que o meu jardim é apenas capim
Vejo que sou gago e falo em chinês, Manuela.

Ah! Quem me dera navegar em ti, remar
Embarcar vitorioso no teu vasto coração
Colher os fonemas da tua língua, rimar
Sentir o calor da amizade na minha mão!

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